Três veículos foram destruídos pelo fogo na madrugada desta terça-feira (29), na cidade de Afonso Bezerra, na região Central do Rio Grande do Norte. A polícia suspeita que o incêndio foi criminoso.
Por medo da população e servidores, o hospital da cidade a passou a madrugada com as portas fechadas, segundo confirmou a Secretaria Municipal de Saúde.
A PM foi acionada por moradores do bairro Nova Descoberta por volta das 2h. Testemunhas informavam sobre o incêndio, que atingiu um ônibus escolar da prefeitura de Pedro Avelino e dois veículos de passeio que estavam estacionados em frente a uma oficina mecânica.
O comandante do policiamento do município, sub-tenente Da Costa, disse que ainda não há informações sobre o que teria sido utilizado para colocar fogo nos veículos.
“O fogo foi controlado pela vizinhança. Tudo indica que foi criminoso”, afirmou o comandante.
Segundo a polícia, outro caso aconteceu no último dia 14 de outubro. Um ônibus escolar da prefeitura de Afonso Bezerra foi incendiado quando estava dentro de um galpão da prefeitura. O fogo foi controlado e ninguém ficou ferido.
Os casos serão investigados pela Polícia Civil. De acordo com a delegacia do município, três suspeitos foram identificados e chamados para prestar depoimento.
Hospital de portas fechadas
A secretária de saúde do município, Kênia Bezerra, informou que, embora o Hospital Maternidade Dr Teodulo Avelino funcione 24 horas, passou a madrugada com as portas fechadas por questão de segurança.
A explicação foi dada após um usuário do serviço reclamar da falta de atendimento. Ele procurou auxilio médico para a filha, mas encontrou a porta fechada.
“O hospital não estava fechado, somente a porta da frente não estava aberta, por causa do perigo. Mas na hora que chega (paciente), abre e o atendimento é feito”, garantiu a secretária. De acordo com ela, as equipes da unidade estão completas.
José Etiene, contou que a filha de 5 anos teve uma crise alérgica e ele levou a criança à unidade por volta das 4h da madrugada desta terça (29). O cidadão ainda afirmou que bateu na porta e chamou pela equipe, mas não teve resposta. Todas as portas e janelas estavam fechadas, segundo ele.
“Eu quero deixar a minha insatisfação. Os profissionais têm o horário de repouso, tem que ter. Eu respeito isso, só que tem que ficar alguém lá”, reclamou.
g1